Filhos nunca repitam um silêncio que machucou vocês

 Filhos,


vocês já devem ter percebido:

a forma mais cruel de desprezo não é o grito — é o silêncio.

É quando alguém sabe da sua dor… e mesmo assim vira as costas.

É quando você fala com o coração aberto e recebe indiferença como resposta.


> “Até quando escondereis de mim o vosso rosto?”

— Salmos 13:1




Eu cresci ouvindo o eco de perguntas que ninguém respondia.

Tentando ligar… mesmo já sabendo que ela não ia atender.

Esse tipo de silêncio corrói.

Ele não bate. Mas ele deixa você sangrando por dentro.


E é por isso que eu digo com toda certeza:

não repitam isso.

Nunca façam alguém sentir que a dor dele é invisível.

Não usem o silêncio como arma.


Se estiverem feridos, falem.

Se não puderem falar, ao menos fiquem perto.

Mas não punam com distância quem só queria um pouco de cuidado.


> “A palavra branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.”

— Provérbios 15:1




Se algum dia vocês forem pais,

nunca deixem seus filhos implorarem por atenção.

Se forem amigos, companheiros, líderes —

ouçam antes de julgar.

E se tiverem que se afastar, expliquem.

Mas não sumam.


Porque sumir destrói mais do que corrige.


Esse mundo já é duro demais.

Não endureçam o coração a ponto de virar o silêncio que um dia machucou vocês.


Sejam presença.

Sejam resposta.

Sejam abrigo.


E se por acaso vocês estiverem sendo silenciados por alguém…

lembrem que o Pai lá do céu nunca deixa um clamor sem resposta.


> “Clama a mim, e responder-te-ei.”

— Jeremias 33:3




Com a voz de quem aprendeu a nunca calar o que importa,

Papai

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