Sarney afirma que vai ocupar Presidência de forma "protocolar" na próxima semana Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
da Sucursal de Brasília

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta quarta-feira que vai cumprir de forma "protocolar" o período em que ocupar a presidência da República na semana que vem. Vinte anos depois de deixar a Presidência da República, o peemedebista disse que o seu tempo de presidente "já passou", por isso vai somente cumprir uma determinação constitucional.

"Se isso for confirmado, cumpro protocolarmente. Já fui presidente, é um tempo que já passou", afirmou.

Sarney assumirá a Presidência da República de segunda a quarta-feira da próxima semana com a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para Washington --onde participa de conferência sobre segurança nuclear.

O presidente do Senado, porém, disse que ainda não foi informado oficialmente sobre a possibilidade de ocupar o cargo máximo do país nos próximos dias. "Estou surpreso, perplexo, soube pela imprensa."

Colocar Sarney na presidência do país é a única forma de não inviabilizar as candidaturas do vice-presidente, José Alencar, a deputado ou senador por Minas Gerais, e de Michel Temer (PMDB-SP) a vice na chapa da pré-candidata do PT à sucessão de Lula, Dilma Rousseff.

Para evitar de assumir o lugar de Lula, o vice Alencar teve que arranjar uma viagem ao Uruguai. A agenda ainda está sendo montada por sua assessoria e deve incluir visita ao Parlamento uruguaio e ao presidente José Mujica. Temer também deixará o país, mas ainda não sabe para onde irá. Se os dois ficassem no Brasil, seriam obrigados a assumir o cargo por serem os primeiros na linha sucessória do presidente da República.

Com Lula, Alencar e Temer fora, Sarney assume porque é o terceiro na linha sucessória e não é candidato a nada nas eleições deste ano. A legislação eleitoral impede que candidatos ocupem, depois do dia 3 de abril, cargos no Poder Executivo. Se Temer ou Alencar assumissem a presidência no lugar de Lula, as candidaturas dos dois poderiam ser questionadas judicialmente.

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u717626.shtml

Comentário de Júlio César- O proponente
O que se passa na minha cabeça agora é: Tinha que ser logo ele?
Começo a me questionar por que a imprensa não fez tanto estardalhasso como no caso dos Nardoni, quando José Sarney foi investigado por diversas denuncias de corrupção, lavagem de dinheiro, funcionários fantasma e nepotismo. A imprensa que sempre foi digna da minha desconfiança mostra que é tendensiosa quando o assunto pode lhe render LUCRO, pois bem sabe a Dona imprensa que POLITICA E RELIGiÃO,segundo manda a cartilha dos modismos não se discute. 
E por que não se discute? 
Por que não pressionam a opinião publica a se manifestar? Eu digo o porque.
Simplesmente não é interessante, pois se derem forças aos movimentos que protestam acima de tudo pela vergonha na cara desse senado corrupto, sabem que isso pode-se voltar contra eles.
Só podemos esperar o próximo protesto pela vergonha na cara desse congresso que é descredibilizado pelas próprias atitudes.

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